Federação da Indústria de MG mostrou apreensão sobre investimentos do Governo Federal no estado
O presidente da Fiemg demonstrou apreensão sobre investimentos do Governo Federal em Minas e disse estar confiante de que Pimentel, como mineiro, poderá sensibilizar-se à causa, até porque seus passos políticos podem estar direcionados para uma candidatura ao governo do Estado.
Olavo Machado Júnior está preocupado com a exclusão de Minas nos planos do governo Dilma. Ele afirmou que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem feito palestras no exterior, nas quais mostra um mapa do Brasil com obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Minas, destacou o dirigente da Fiemg, não aparece como contemplada pelas obras. “A indústria mineira reflete a nacional. Somos o terceiro PIB, colado no Rio de Janeiro, e com um terço do PIB de São Paulo”, lembrou.
Pimentel saiu do almoço na Fiemg sem falar com jornalistas. A impressão que ficou do encontro, segundo relatos, foi de que o ministro mineiro não fez promessas e pediu paciência. Pimentel sinalizou aos empresários mineiros que o governo não prevê, por enquanto, nenhum plano para conter a inflação e classificou a alta recente do dólar como “efeito Osama”.“Pimentel é sincero e objetivo em suas colocações e por isso tem credibilidade. Ele não promete para depois arrumar uma desculpa. Ele não precisa disso. Reclamei muito e sugeri muito que queremos uma política industrial. Precisamos de um direcionamento e esperávamos uma ação mais rápida”, contou Machado Júnior.
Além da cobrança por obras de infraestrutura em Minas, os empresários mineiros estão inconformados com o encaminhamento envolvendo a Refinaria Gabriel Passos (Regap), que fica entre os municípios de Betim e Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte. O presidente da Fiemg destacou que houve um compromisso de expansão, hoje encaminhado para o esquecimento. Em 2005, a Petrobras e o Governo de Minas firmaram um protocolo para implantar projeto industrial para produção de ácido acrílico e polímeros junto à Regap. Mas a Petrobras já sinalizou que o pólo acrílico deve ser implantado em Camaçari, região metropolitana de Salvador.
Em março deste ano, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, esteve reunido com o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), e esquivou-se de comentar o assunto. "A Braskem já tem uma planta petroquímica em Camaçari, na Bahia, e vai avaliar a sinergia para este investimento. É ela quem vai falar, eu não posso mais comentar esse assunto", afirmou Gabrielli, referindo-se à responsável pela gestão dos investimentos petroquímicos.
http://economia.ig.com.br/empresarios+mineiros+cobram+empenho+de+pimentel+no+estado/n1300155593088.html
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